Argos Arruda Pinto

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Sobre o "bullyng" – Minha visão pessoal

O ser humano é essencialmente covarde. Se você não impor respeito perante as pessoas terá problemas. Digo de forma generalizada, mas não todas as pessoas, lógico, são covardes e seria difícil, senão impossível realizar uma estatística a este respeito. E muitos que não são poderão ter seus momentos de ódio ou raiva... Mas basta termos consciência aqui que, em qualquer sociedade, em qualquer grupo de pessoas, existirá uma percentagem muito grande de pessoas aproveitando da fraqueza dos outros. E este aproveitamento vem de várias formas.

Se uma pessoa é tímida, se não possuir respostas certas na hora certa, também terá problemas. Foi o meu caso quando da minha adolescência para a juventude, de quatorze aos dezessete anos. Eu gostava de ler, estudar, tirava notas altas na escola, mas isto gerava inveja, vinda de recalque, e o bullyng que sofri não foi com agressão física e sim verbal. Às vezes eu respondia, às vezes não e um dos pontos em que me pegavam era “você deixa de aproveitar a vida para só estudar”. E não era verdade porque, naquela época de 1977-78, eu frequentava as antigas “discotecas”, tinha minhas namoradas e os meus “rolos” com elas. Mas, quando querem aproveitar de você, quando não gostam de você, as pessoas covardes, maldosas, chegam a mentir para te pegar. E é aí que eu mais esquentava a cabeça.

Sofri deste mal até dentro da família, mas não irei expor detalhes por razões pessoais.

As pessoas covardes vivem testando as outras e quando encontram uma brecha, uma oportunidade de humilhação, fará sem dó. Mas eu tive uma chance. Reparava que quando alguém não tinha resposta para dar, fazia algo que nenhum pai ou mãe iria ensinar aos filhos, ou sabe lá se não: xingava! Sabe quando alguém não suporta mais a encheção de saco? Era isto e por mais errado ou não, se por muitas vezes me faltou educação, melhorei; com o tempo aprendi a ser polido em minhas imposições. E o mais incrível foi saber o quanto dentro da sociedade existia mais pessoas covardes do que eu imaginava na época.

O que eu sofri atrapalhou por anos os meus estudos porque tive uma crise existencial se o melhor da vida seria aproveitá-la ou levá-la a sério. Afinal eu era imaturo e tímido, inexperiente com a vida.

Só em 2008 conheci a palavra bullyng e me lembrei da adolescência. Sabia que havia algo errado naquelas encheções de saco, mas não imaginava a profundidade de como tudo aquilo iria me afetar. Na verdade me lembro da minha adolescência até hoje...

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