Argos Arruda Pinto

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terça-feira, 21 de abril de 2020

Neurociência, fé e todas as religiões

Você diria que a intensidade de sentimentos e emoções desprendida nas orações da sua religião é maior do que em todas as outras pessoas nas religiões delas, diferentes da sua? Se disser sim, errou profundamente.

Você diria que a grande maioria das pessoas em todas as outras religiões estão, neste momento, tristes, decepcionadas, até com raiva devido à ineficiência dos resultados das próprias práticas religiosas? Se disser sim, errou novamente.

Seres humanos nascem com capacidades de acreditar, fé e esperança, pelas quais se conseguem forças denominadas espirituais em suas  práticas religiosas. Forças em cima dos valores religiosos de suas religiões, mais uma vez dizendo, diferentes para cada uma delas.

A fé é uma convicção mas tão poderosa que podemos considerá-la um sentimento.

Nunca na história da ciência se considerou os sentimentos e as emoções imprescindíveis  para a nossa sobrevivência no planeta como hoje, incluindo essas três do título deste texto, solidificando nossos equilíbrios emocionais.

Será que das dezenas de milhares de religiões surgidas até hoje, só uma será correta, a  sua, considerada absoluta, mas com as outras pensando  o mesmo, incluindo a sua como errada? Aí também não. Então haveria milhares de deuses e valores religiosos, senão milhões, porque os adeptos das outras religiões também são felizes e satisfeitos com as próprias crenças, mesmo diferentes da sua!

Ou sempre criamos valores religiosos diferentes em todas as épocas e locais, pelo nosso imaginário,
a nos sentirmos bem com as nossas práticas religiosas, sendo, em última análise, forças mentais com apoio em valores apenas inventados?

Na minha opinião a forma mais simples é a correta. Navalha de Occam.