Argos Arruda Pinto

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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Se a Psicologia é uma Ciência, por que admite a espiritualidade?

Para não perder adeptos! 

Mas, como assim adeptos? 

Você procura um psicólogo pois está com um problema emocional, digamos, muita ansiedade no trabalho. Então começa a realizar sessões de terapia e o psicólogo logo no começo desse tratamento diz a você esquecer Deus, sua religião, seus cultos e/ou missas, que o cérebro é uma máquina biológica precisando sim ser melhor entendida por você, ou seja, se não sabe, vá estudar. Pronto, acabou! 

Vivemos em sociedades nas quais a religiosidade é muito forte e, no caso do Brasil, assim como na maioria dos países ocidentais, sentimentos e emoções são originados pela nossa alma, e um psicólogo pedirá a você cuidar da sua espiritualidade, a frequentar mais os cultos ou as missas, orar em casa, etc. 

Um psicólogo nunca irá bater de frente com nenhum paciente com respeito a esse assunto pois sabe das influências dos valores religiosos na formação da personalidade de uma criança, ensinada, primeiro, sobre o que a religião diz, para depois se tornar um valor religioso: Deus, Bíblia, orações, etc. São memórias de sentimentos. Outras religiões também o fazem e aqui cabe algo da incrível natureza do nosso cérebro: o poder de aprender! Simplesmente isso. Aprendeu a orar por Ganesha a obter sucessos financeiros... E quem é Ganesha? Um dos muitos deuses cultuados pelo hinduísmo, também primeiro ensinado aos hindus para depois se tornar um valor religioso. Eles rezam ao Deus cristão? Não, não aprenderam sobre Ele e então não é um valor religioso em suas vidas. E assim o é em todas as religiões diferentes do cristianismo. Nem entrarei no campo de quem está correto pois é relativo: cada um acha corretos os ensinamentos passados a ele. 

Você se lembra de algum acontecimento no qual aprendeu e passou a gostar, admirar, um valor religioso? Me lembro, perto dos cinco anos de idade, da bela árvore de Natal erguida em casa pelos meus pais. Alguns amigos mais velhos da vizinhança me disseram da comemoração do nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo, sendo o Seu Pai criador de tudo existente a minha volta. A natureza para mim era apenas o quintal de casa, mas foi Ele quem criou!
  
No hinduísmo as crianças aprendem sobre um trio de deuses, Brahma, Vishnu e Shiva, construindo e destruindo o universo, tudo existente. Se tornam os valores deles. Valores esses muito importantes pois as orações, com a fé, influirão no bem-estar psicológico deles. E Deus também para os cristãos. Mas eu disse "bem-estar psicológico". Pois é, tanto no hinduísmo como no cristianismo, e com as outras religiões, os cultos aos valores produzem as mesmas sensações, melhoram o humor, diminuem a ansiedade, mexem com a força interior das pessoas, despertam esperanças, motivam, etc. São realmente um bálsamo psicológico para todos. 

Eu acredito no potencial do nosso cérebro com os valores religiosos sem da necessidade de entes divinos e sim com as fortes memórias de sentimentos.

A Neurociência está descobrindo, e já descobriu muito sobre a dinâmica dos nossos sentimentos e emoções ocorrendo conosco. Um estímulo externo ou um interno como uma oração baseada em nossas memórias de sentimentos, faz com que circuitos neuronais, regiões cerebrais, etc., produzam substâncias levando-nos a sentirmos melhor, (1) através dos estados citados relatados acima... O cristão com as suas orações, o hindu com as deles e assim com todas as religiões que já existiram e as que existem. 

Sendo a alma, pela Bíblia, a produtora dos nossos sentimentos e emoções, ela se tornou um "fato" arraigado em nossas sociedades, tido como uma verdade absoluta e inquestionável.
     
Já ouvi de várias pessoas sobre psicólogos dizendo a elas para cuidarem de suas espiritualidades. De qualquer maneira elas se sentirão melhor orando pelos seus valores. Mas a Psicologia é uma Ciência e as ciências devem trabalhar com energia e matérias comuns e não através do sobrenatural, imaterial, influindo em nossos sistemas físico-químicos, biológicos. Até lá a Neurociência deverá descobrir muito da materialidade do que é dito hoje como sobrenatural! 
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Referência: 
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"O que é o sentir? Sentimentos e emoções" 

Material complementar de leitura - um artigo meu:
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"Por que Deus não 'nasce' junto nas cabeças das pessoas?" 
 

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Meu livro de Neurociência

O porquê dos nossos sentimentos: por que existem sentimentos e emoções negativos?
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Assunto:
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Sentimentos e emoções positivos foram "selecionados" pela Evolução porque produziam comportamentos adequados, em nós humanos, para a nossa perpetuação como seres vivos em nosso planeta Terra.
Eles são fenômenos naturais e devem ser explicados pelas ciências. A fé também é um sentimento e deve ser explicada como tal.
Mas e os sentimentos e emoções negativos? Por incrível que possa parecer, eles também foram imprescindíveis em nossa sobrevivência como espécie. Nós não conseguiríamos sobreviver às condições muitas vezes hostis dos nossos habitats se fôssemos 100% passivos, possuindo apenas sentimentos positivos. Este livro apresenta muitos fatos científicos e também ideias minhas sobre o assunto, estando em aberto porque realmente é muito polêmico, algo ainda a ser mais explorado pela Neurociência em conjunto com ciências afins.




  • Detalhes do produto

  • Capa comum: 92 páginas
  • Editora: Novas Edições Acadêmicas (27 de julho de 2019)
  • Idioma: Português
  • ISBN-10: 6139790514
  • ISBN-13: 978-6139790517
  • Dimensões do produto: 15 x 0,5 x 22 cm 
  • Peso de envio: 186 g 

À venda em:

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Rápidas em neurociências: a base

Ele, o neurônio!
A base,
Uma célula,
Que emite sinais elétricos iônicos,
Que se comunica com outros neurônios,
Que formam redes,
Que atingem glândulas,
Que produzem substâncias químicas,
Que produzem sensações,
Que são os nossos sentimentos e emoções!




sábado, 31 de agosto de 2019

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Rápidas em Neurociência: a química da felicidade e do bem-estar

Muitos de vocês já conhecem esta imagem mas acho reveladora! Informativa com uma questão filosófica: onde estaria nossa alma neste contexto?

Apenas para iniciar uma conversa ou reflexão sobre o assunto, é até bíblico que a nossa alma é quem produz nossos sentimentos e emoções. Mas se todas essas substâncias interferem neles, em nossa felicidade, etc., a alma não estaria em um plano mais baixo? Mas ela fora criada por Deus e então não poderia ser rebaixada, ou, melhor dizendo, ser apenas uma coadjuvante neste contexto que digo.

Então como ficamos?

Se você quiser saber mais um pouco do que eu penso sobre o assunto e se aprofundar nessa reflexão, leia esse artigo meu de um blog, o qual foi muito lido: "O cérebro isento de alma". Link abaixo. Abraço a todos.

https://argosarrudapinto.blogspot.com/…/o-cerebro-isento-de…




Rápidas em Neurociência: a rede que nunca para a nosso favor

Neurônios pulsando, disparando, comunicando-se entre si e estimulando, além de redes lógicas para os nossos pensamentos, emissões de hormônios e neurotransmissores a produzirem nossos sentimentos e emoções, deixando nossas vidas mais ricas em se viver!



Rápidas em Neurociência: a verdadeira máquina da vida - o cérebro!

Belíssima imagem representativa do nosso cérebro funcionando ininterruptamente a manter muitas variáveis corporais sob controle, como a temperatura corporal, direcionando nossas ações e buscando outras, solucionando problemas lógicos de nossas vidas diárias, produzindo nossas emoções e sentimentos de acordo com as nossas experiências, tendo ideias, insights para resoluções oriundas de situações complexas em nossas vidas, pensamentos, imaginação e estímulos internos e externos! Ele está no comando sozinho, sem se valer de nenhuma fonte sobrenatural ou imaterial, como pensavam os antigos em épocas nada adiantadas em ciências e tecnologias...